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sábado, 6 de dezembro de 2014

Nunca Ocorre Crase | Explicação


Nunca ocorre crase:



1) Antes de masculino.

Caminhava a passo lento.

           (preposição)



2) Antes de verbo.

Estou disposto a falar.

                  (preposição)



3) Antes de pronomes em geral.

Eu me referi a esta menina.

(preposição e pronome demonstrativo)



Eu falei a ela.

(preposição e pronome pessoal)



4) Antes de pronomes de tratamento.

Dirijo-me a Vossa Senhoria.

(preposição)




Observações:

 1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.

Dirijo-me à senhora.



2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...

Eu me referi à mesma pessoa.



5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.

Venceu de ponta a ponta.

                    (preposição)



Observação:

É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição:

Caminhavam passo a passo.

                        (preposição)



No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam passo ao passo – o que não ocorre.



6) Antes dos nomes de cidade.

Cheguei a Curitiba.

      (preposição)



Observação:

Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.

Cheguei à Curitiba dos pinheirais.

                          (adjunto adnominal)



7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

Falei a pessoas estranhas.

 (preposição)



Observação:

Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase.

Falei às pessoas estranhas.

(a + as = preposição + artigo)


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Regras da Crase. | Explicação


Crase Regras

Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:

 Obedecemos ao regulamento.

                  ( a + o )

Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:

 Obedecemos à norma.

                ( a + a )

crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )



Regra Geral:

Haverá crase sempre que:

I.                   o termo antecedente exija a preposição a;

II.                 o termo conseqüente aceite o artigo a.



Fui à cidade.

( a + a = preposição + artigo )

( substantivo feminino )



Conheço a cidade.

( verbo transitivo direto – não exige preposição )

( artigo )

( substantivo feminino )



Vou a Brasília.

( verbo que exige preposição a )

( preposição )

( palavra que não aceita artigo )



Observação:

Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício:

I.                   se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de que ela aceita o artigo

II.                se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não aceita.



Ex:      Vim da Bahia. (aceita)

         Vim de Brasília (não aceita)

         Vim da Itália. (aceita)

         Vim de Roma. (não aceita)


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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Pronomes Pessoais. | Explicação


Pronomes Pessoais


   São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.

   Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.

Pronome Reto

Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito.

Por exemplo:
    Nós lhe ofertamos flores.

Os pronomes retos apresentam flexão de número, gênero (apenas na 3ª pessoa) e pessoa, sendo essa última a principal flexão, uma vez que marca a pessoa do discurso. Dessa forma, o quadro dos pronomes retos é assim configurado:

- 1ª pessoa do singular: eu

- 2ª pessoa do singular: tu

- 3ª pessoa do singular: ele, ela

- 1ª pessoa do plural: nós

- 2ª pessoa do plural: vós

- 3ª pessoa do plural: eles, elas


Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como complementos verbais na língua-padrão. Frases como "Vi ele na rua" , "Encontrei ela na praça", "Trouxeram eu até aqui", comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua formal escrita ou falada. Na língua formal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspondentes: "Vi-o na rua", "Encontrei-a na praça", "Trouxeram-me até aqui".

Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias formas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas do verbo indicadas pelo pronome reto.

Por exemplo:





Fizemos boa viagem. (Nós)

Pronome Oblíquo


Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou  indireto) ou complemento nominal.

Por exemplo:





Ofertaram-nos flores. (objeto indireto)

Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma variante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica a função diversa que eles desempenham na oração: pronome reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o complemento da oração.

Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com a acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tônicos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Qual usar? DAQUI HÁ POUCO ou DAQUI A POUCO? | Explicação


Eis que estamos diante de duas expressões que em termos sonoros apresentam características idênticas, mas que se divergem quanto ao significado - razão pela qual são utilizadas em contextos distintos, ou seja, dependendo da situação, ora uma forma, ora outra.
O primeiro aspecto ao qual devemos nos atentar refere-se ao verbo haver, visto que neste caso ele se concebe como impessoal. Mas por qual motivo? Descobriremos em instantes ao analisarmos o seguinte enunciado:

Há meses não visito meus parentes. Neste caso, tem-se uma ideia de tempo decorrido, passado.
Desta forma, ele permanece sempre na terceira pessoa do singular.
Mas afinal, o que esta particularidade tem a ver com as expressões em estudo? Será que esta regra se aplica à expressão “daqui há pouco”?

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Advérbio! | Explicação


Advérbio

Os advérbios são usados para modificar outra palavra, seja ele um verbo, outro advérbio ou em casos raros um substantivo. Eles indicam as circunstâncias nas quais a ação irá ocorrer. Temos advérbios como os advérbios de tempo, modo, lugar, afirmação, negação e dúvida. Veja abaixo dois exemplos do uso de advérbios.

A menina nunca vai à escola.= Neste caso o advérbio é a palavra “nunca” que é um advérbio de tempo. Determina o período em que a ação de ir à escola acontece, neste caso nunca.

Está bastante quente aqui = Aqui temos o “bastante” como advérbio de intensidade. Indica a intensidade com que o calor se apresenta. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Adjetivo. | Explicação


Adjetivo

Os adjetivos são usados para dar qualidade à coisas ou pessoas, ou seja, temos por “adjetivo” toda palavra que estiver ligada a um substantivo com finalidade de dar-lhe algum tipo de atributo.

Veja o exemplo:

A garota é bonita. 
O adjetivo aqui é “bonita” que está dando qualidade ao sujeito “garota”.


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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Acentuação das Oxítonas! | Explicação


ACENTUAÇÃO DAS OXÍTONAS
OXÍTONA (definição)


Palavra cuja sílaba tônica é a última. Quanto à acentuação gráfica, vejam-se os verbetes seguintes.

OXÍTONAS ACENTUADAS

Levam acento gráfico todos os vocábulos oxítonos terminados em:

a) a, as:

- Dofá, sofás,está, atrás, cajá, cajás, ananás, Paraná, amá-la, cortejá-la, beijá-la, apresentá-la.

b) e, es – você, vocês,português, polonês, candomblé, café, invés, cafés, aloés, socorrê-la, prendê-lo.

c) o, os – avô, avós, carimbó, cipó, cipós,dominó, repô-lo, transpô-lo, propô-la, repô-la-ás, transpô-lo-emos, propô-lo-ei;

d) em, ens – armazém, armazéns, também, alguém, ninguém, porém, amém, além, detém, contém, retém, intervém, provém.

OXÍTONAS SEM ACENTO

a) Oxítonas terminadas em “u” e “i”– Nos vocábulos seguintes, o acento gráfico é proibido, pois não acentuamos as oxítonas terminadas em “u”e “i”:

Angu, peru, chuchu, cru, menu, xampu, Itaipu, zebu, tatu, jacu, jururu, Itu, saci, tupi, Guarani, aqui, ali, aprendi, entendi, escrevi, li.



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terça-feira, 3 de junho de 2014

O Que um Aro Disse Para um Pneu - Edenilson | Apólogo


O que um aro disse para um pneu.

O aro se achava o tal porque era isso por que era aquilo,mas só falava mal do pneu.
-Porque você é tão metido parece que vale alguma coisa para o caminhão?
-Ah,me deixa em paz o que eu fiz para você,para ficar me atormentando?
E fica no seu canto que eu fico no meu!
Estavam quietos quando o caminhoneiro chegou na borracharia e parou o caminhão.
-Você daqui a pouco vai embora e virá outro no seu lugar!
-Falou de mim mas quem vai antes para o lixo é você porque sem mim o caminhão não anda!
-Você daqui a pouco vai também
-Você não vai demorar muito pra ir também!

Edenilson



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domingo, 25 de maio de 2014

Velho e Novo - Álex Ivan Soares | Apólogo


Velho e novo

Certa vez estava na estrada em seu ritmo constante, um carro antigo, gasto, que já havia passado por muitos lugares desde o seu lançamento, ele gostava de viajar, mas, por sua idade também se cuidava bastante. Após alguns quilômetros, ouviu um ronco forte e intimidador atrás de si, não demorou muito a perceber que se tratava de um carro esportivo, novo que havia acabado de sair da fábrica. Ao passar pelo carro antigo disse:
- Saia do caminho vovô, o poderoso está chegando!E deu uma buzinada para o carro velho que lhe cedeu passagem. Ele passou na frente do carro antigo e começou a se exibir e então logo após foi embora, pisando fundo e deixando o carro velho na poeira, este não ligou muito e continuou em seu ritmo de sempre. Após alguns quilômetros ele o encontrou novamente, mas desta vez não estava mais tão reluzente quanto antes, sua lataria estava amassada, seus vidros e faróis quebrados, ele estava horrível! O carro antigo continuou andando devagar e sempre, notou que o esportivo o tinha dado uma olhada de canto, mas se foi, e assim continuou a sua viagem.
O esportivo? Conseguiu ser restaurado, mas não andava mais se achando o melhor de todos e cuidava para não se machucar novamente.

Álex Ivan Soares



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segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Peão e o Celular - Nicole Thais Bueno | Apólogo


O peão e o celular

Certo dia um peão e um celular estavam lado a lado.O celular querendo se achar melhor do que o peão falou:
-O que faz aí esquecido pelo seu dono ?
O peão como quem não quer fazer intriga ficou calado.
Mas o celular provocou-lhe novamente
-Vamos lá!Me responda não acha que você deveria ficar escondido?Olha só você nao tem função nenhuma.
Nesse tempo o menino chegou,pegou o celular,olhou,não encontrou nada e desligou-o.O peão todo cheio de si falou:
-Olha só você,tá aí,esquecido,desligado,enquanto eu vou conversar com os outros.
O celular desta vez foi o que ficou calado ,e aprendeu que todos temos valor,mas que ás vezes somos esquecidos para dar lugar às coisas novas.

Nicole Thais Bueno



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quinta-feira, 15 de maio de 2014

É tudo o que sinto - Paulo Leminski | Poema


É tudo o que sinto

Inverno
É tudo o que sinto
Viver
É sucinto.


Paulo Leminski 


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sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Esmalte e a Acetona - Nicolle Stasiak Bahniuk | Apólogo


O Esmalte e a Acetona.

O esmalte e a acetona eram grandes amigos, mas, quando chegaram no salão de beleza, mudaram radicalmente suas personalidades. Eles brigavam, discutiam, nem se olhavam. De repente houve uma discussão:
-Hei mocinha! Eu sou muito mais importante do que você! A dona manicure faz belas unhas comigo, fica horas e horas comigo em suas mãos, deslizando de um lado a outro, e você não! -dizia o esmalte.
-Fica quieto esmalte, sem mim, as unhas ficam borradas, sujas, e mais uma coisa, como vamos fazer novas unhas? Não podemos fazer uma em cima da outra!!!
-E água serve para que senhorita?!?! -retrucava o esmalte.
-Aff, pelo jeito com você não tem acordo né! Tchau! -e a senhora acetona foi saindo de fininho sem dizer mais nem uma palavra.
-Não tem mesmo!!! -gritou o esmalte irritado.
Depois de um tempo o esmalte arrependido foi logo conversar com a acetona.
-Acetona, você viu o que acabamos de fazer? A Gente quase destruiu nossa amizade por uma besteira.
-Pois é, também estava pensando nisso....
-Perdoa-me, Acetona?
-Simmmmmmmmm!!! Eu já estava com saudades de você - falou a acetona meio emocionada.
Desde então eles voltaram a ser amigos de novo, e são amigos para sempre...
Afinal a amizade é o que importa.

Nicolle Stasiak Bahniuk



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terça-feira, 29 de abril de 2014

Qual a Maior Palavra da Língua Portuguesa? | Explicação

Qual a maior palavra da língua portuguesa?




A maior palavra da língua portuguesa possui 46 letras e ganhou registro definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss. Estamos falando de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Antes, o título pertencia ao advérbio "anticonstitucionalissimamente", que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era "oftalmotorrinolaringologista", com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.

O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, mas não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é "tetrabromometacresolsulfonoftaleína", que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. "Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química", diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.


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O Papel e a Caneta - Ana Caroline Sobanski | Apólogo


O papel e a caneta

Em uma mesinha de escrita estavam lá o papel e a caneta discutindo. O papel disse à caneta:
-Caneta, você sabe que se não fosse eu você não teria onde escrever?
E a caneta respondeu:
-Mas se não fosse a minha tinta você ficaria em branco e não serviria para nada.
Quando chegou o dono para fazer uma redação a caneta sempre errava as palavras para gastar todo o papel.O papel acabou e ficou amassado em bolinhas, a caneta acabou a tinta e esses objetos que não tinham mais serventia foram jogados no lixo.

Ana Caroline Sobanski



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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Como usar o Por que, Por quê, Porque ou Porquê? | Explicação


Por que / Por quê / Porque ou Porquê?

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”: É usado nas perguntas diretas ou indiretas.

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)



Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. Vem no final de uma pergunta.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”. É usado nas respostas ou explicações.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)


Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem precedido de artigo.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

O Copo e a Faca - Christian Vandrovieski | Apólogo


O Copo e a Faca

Um dia, depois de um almoço de uma família, um copo e uma faca começaram a discutir:
- Eu sou o ser mais importante que todos vocês! Disse a faca.
- Quem disse? - Falou o copo.
- Eu, a faca, quem pode ser mais importante que eu? Corto os alimentos para as pessoas não se afogarem com pedaços grandes de comida.
- Eu posso ser bem mais útil que você!
- Mas por quê?
- Eu tenho a capacidade de levar dentro de mim alimentos líquidos!
E assim continuaram a discutir no meio de talheres e copos.

Christian Vandrovieski



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terça-feira, 22 de abril de 2014

Meu Inter - Gabriel Paulo Kovalik | Poema


Meu Inter

O Inter é campeão!
Até conquistou o mundo
E também meu coração
E mais a Libertadores!

Ganhou a sul americana
E muitas outras conquistas
O Inter representa o time
Mais competente do mundo!

Gabriel Paulo Kovalik



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domingo, 20 de abril de 2014

Dançar - Nicolle Stasiak Bahniuk | Poema


Dançar

Diversão ao máximo
É dançar
É mais que um movimento!
Dançar é escrever
Com o corpo no espaço
Estendido à frente!

A dança? Não é movimento
É concentração num momento,
Da humana graça natural!

Nicolle Stasiak Bahniuk



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Viver - Felipe Gielinski | Poema


Viver

Viver é não ter medo de errar
Na vida nem tudo á para sempre
Fazer escolhas e caminhar
Plantar cada dia uma nova semente
Saber perdoar e amar
E nunca deixar de sonhar!

Felipe Gielinski



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sábado, 19 de abril de 2014

Um Dia de Inverno - Douglas Blocki | Poema


Um dia de Inverno

Manhã muito fria
Relva cheia de gelo
Passarinhos a cantar
No primeiro raio de sol

Abro a janela
O dia está a brilhar
Sorrio para a manhã
Que está a começar!

Douglas Blocki



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Borboletas - Nicole Thaís Bueno | Poema


Borboletas

Seres fofos que enfeitam o mundo
Borboletas de várias cores
Vivem a voar pelo céu azul

Enfeitam e dão alegria
Aos dias ruins
De larvas se transformam
De feias ficam lindas
Vermelha, branca, azul
Nossa vida mais colorida.

Nicole Thaís Bueno



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O navio e o mar - Leticia Sobanski | Apólogo


O navio e o mar

Em um dia tranquilo, um navio que estava levando sua carga para a África perguntou para as águas salgadas do mar:
- Por que você causa o mal para as pessoas?
- Eu? Como assim?
- Você causa tsunamis, alaga cidades!
- Ué, só estou devolvendo o favor! Eles, os humanos, jogam lixos e soltam esgotos em mim!
- Se você fizer o bem, sempre vai receber coisas boas em troca.É como eu sempre digo, cada um receberá conforme suas obras.

Letícia Sobanski 



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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Tempo Chuvoso - Bruna Sokoloski Przybysz | Poema


Tempo Chuvoso

Lá fora, abriga a escuridão
Raios e trovoadas
São o sol da noite
E relâmpagos são o crepúsculo
Na casa é quase igual
Uma senhora tricota à meia luz
Conversando ao telefone
Ou assistindo TV
No escritório o pai
Trabalha no computador
Atolado em papéis e documentos
Desfruta da tempestade
No primeiro quarto um senhor
Dorme um sono profundo
Sonha com os acontecimentos
Da sua juventude
No segundo quarto a irmã
Mais velha estudando para a prova
Quando termina entra na internet
Para a sua diversão

No terceiro quarto a irmã
Mais nova chora sem parar
Chuva choro de nuvem
Luz, choro do sol
A mãe acalma uma
Coloca outra para dormir
Apoia o marido no trabalho
Olha o Senhor discretamente
Conversa com a senhora
E depois deita e dorme
Na noite seguinte é tudo igual
A tempestade? Essa pode mudar!
E o céu pode aparecer
Bordado de estrelas!

Bruna Sokoloski Przybysz



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